domingo, 27 de novembro de 2011

Cordel: juventude escola / educação

                 I 
Muitos ainda hoje acreditam
No poder da educação
Da Escola preparar o jovem
Para enfrentar a tensão
Que a sociedade brasileira oferece
Aos seus jovens cidadãos

           II

Infelizmente no Brasil
O jovem não vive só pra estudar
Durante a sua juventude 
Também tem que trabalhar
É por isso que chamo  gigante
O jovem que chega lá

              III

Consegue com muito esforço
Cursar a universidade
Superam a lei da sobrevivência
Alcançam a dignidade
Mesmo tendo que abdicar
Das fases boas da idade
               IV

Em muitos outros países
A coisa é muito diferente
A juventude só estuda
Não trabalha, felizmente
Assim se pode dizer
Que vida juvenil decente!

               V
Vidas marcadas pela transitoriedade
Das fases jovem e adulta
Trajetos dominados por incertezas
Que as vezes forja a conduta
Vida jovem em ziguezague
Que num labirinto se busca

              VI

Ator plural da existência
O jovem é em si contraditório
Não porque assim queira ser
Mas pelo seu jeito simplório
De se conceber protagonista
Do seu contexto histórico

               VII

Piercings, MP3 e o corpo
Ganham visibilidade e destaque
No variado estilo dos jovens
Não importa o que o outro ache
O importante é criar espaço
Para evitar o desgaste

              VIII

Para tudo ele tem tempo
Seja em casa na praça ou na rua
Estes lugares se tornam então
Uma imagem na memória sua
Que ficará para o resto da vida
Até que a morte o destrua


            IX

Construída à base do vaivém
Fase de grandes conflitos
Na escola, trabalho ou lazer
Nela quase nada implico
Essa é a vida do jovem
Que se não cuido, complico

                X


Contudo existe também
Os jovens integrantes de grupos
Que na realização de eventos
Dão shows, divertem-se, lutam
Reinventando o seu mundo
E construindo condutas
                XI

Fase da formação dos pares
Dos amigos e colegagem
Da ideia do ficar
Da ousadia à vantagem
Do mistério da descoberta
Da aventura à coragem

               XII

Testam, experimentam , improvisam
Tudo parecem interessante
Porém tem coisa ruim
Que não agrada o bastante
Aulas da maratona diária
Que só os deixa ofegantes

              XIII
O  ruir dos muros da escola
Alguma coisa sinalizam
Indica que o jovem brasileiro
Fora dela se atualiza
Através das informações eletrônicas
Das redes sociais se utiliza

              XIV

Aí pergunto ao professor
O que iremos fazer
Diante dessa realidade
Alguém poderá padecer
Só espero que não seja a escola
Pois ainda há muito a fazer.

Autor:  Prof Honório

Este cordel foi produzido a partir da leitura do texto: a escola "FAZ" a juventude? (Juarez Dayrell)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Seminário de Biologia

Os  alunos do 2º  Ano do Ensino Medio da  EEM Tomé Gomes dos Santos, Paramoti, realizaram seminários sobre a diversidade animal. Os trabalhos foram produzidos a partir do estudo da evolução dos Filos invertebrados. Vejam algumas fotografias.









domingo, 6 de novembro de 2011

SEARA DA CIENCIA - UFC

Professor,
Visite o SEARA  DA CIENCIA da UFC  e vislumbre seus projetos científicos. No SEARA, você  também pode fazer cursos baseados no método científico.
Agende uma visita com seus alunos e aproveite tudo de bom que o SEARA UFC oferece em projetos para feiras de ciencia.

Site: www.seara.ufc.br.

Fotos de um encontro com professores do SEARA UFC , na 7ª CREDE, Caninde.




sábado, 5 de novembro de 2011

CUIDADO: CYBERBULLYING

Dia 28/10, o site  Portal Educação, publicou uma reportagem sobre o bullying via internet. Dentre as informações dessa reportagem, destaquei algumas consideradas as mais preocupantes.
  1. O  cyberbullying é mais grave que o bullying na escola, por  se processar rapidamente e em rede; assim milhões de pessoas têm acesso aos tipos de agressões via texto e imagens em tempo real.
  2. O agressor posta a primeira agressão e muitos dos navegadores dão continuidade.
  3. Na maioria dos casos é dificil identificar o agressor.
  4. Muitos não têm coragem de agredir diretamente a vítima na escola ,por isso agridem pela internet. Isso aumenta o número de agressores , vítimas do bullying e também a plateia.
  5. No cyberbullying existem três personagens: o agressor, a vítima e a plateia net. 
Vejam, estas foram apenas algumas das várias informações que a reportagem abordou sobre o CYBERBULLYING.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PROCEDIMENTOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM POR MEIO DE AULAS EXPOSITIVAS


1-A AULA EXPOSITIVA PODE TER DUAS DIREÇÕES DIDÁTICAS:

EXPOSIÇÃO DOGMÁTICA-  O professor expõem o assunto de maneira unilateral sem permitir a intervenção do aluno. Nesse tipo de aula, o aluno não pode contestar o assunto exposto, fazer  inferências ou acrescentar informações. ALUNO PASSIVO.

EXPOSIÇÃO DIALOGADA- O professor inicia a apresentação do assunto e usa algumas perguntas ou expõem dúvidas como pretexto à participação do aluno. Nesse procedimento didático, acontece discussão, diálogo, contestação e pesquisa. ALUNO ATIVO.

2-SITUAÇÕES EM QUE O MÉTODO DA EXPOSIÇÃO É MAIS CONVENIENTE
ü  Transmissão de informações essenciais sobre determinado assunto e estrutura lógicas como assuntos de matemática.
ü  Apresentação de um novo assunto por meio dos seus conceitos. Visão global.
ü  Síntese de um assunto já trabalhado – visão sintética.

3-CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA EXPOSIÇÃO DIDÁTICA SEGUNDO O PROFESSOR LUIZ ALVES MATTOS – Livro: sumário de didática geral.
ü  O professor tem perfeito domínio e segurança do assunto
ü  Exatidão e objetividade dos dados
ü  Discriminação clara entre o que é essencial e o que é secundário
ü  Organicidade do assunto: canais de diálogo de um subtema com outro  e forma lógica como o assunto se desenvolve.
ü  Linguagem clara, correta e expressiva
ü  Conclusões e aplicações             

4-PARA PLANEJAR UMA AULA EXPOSITIVA O PROFESSOR DEVE
ü  Definir os objetivos com clareza
ü  Selecionar as informações que pretende apresentar (ver tempo necessário)
ü  Elaborar um sumário com as informações essenciais distribuindo -  no tempo necessário
ü  Selecionar exemplos adequados e esclarecedores
ü  Prever os materiais e recursos audiovisuais necessários

5-PARA QUE OS OBJETIVOS SEJAM ALCANÇADOS, SUGERE –SE QUE O PROFESSOR
ü  Apresente, inicialmente, o assunto que irá ser abordado durante a exposição(o  tema do mesmo deve estar no sumário)
ü  Mobilize os conhecimentos prévios dos alunos, ou seja, faça link com o conteúdo anterior
ü  Estabeleça um clima agradável entre os participantes e mantenha a atenção dos mesmos
ü  Seja objetivo e preciso na exposição; administre a participação sua e do aluno; fale de forma clara e entusiasmado, usando alguns gestos e um bom tom de voz
ü  Destaque em cartaz ou no quadro as ideias mais importantes
ü  Dê exemplos esclarecedores. Se possível , que tenham relação com as experiências dos alunos
ü  Estimule a participação através de perguntas, diálogo, debate rápido, dúvidas e exemplos
ü  Intercale a exposição com alguma questão quando achar oportuno
ü  Use humor quando achar oportuno
ü  Conclua o assunto dando ênfase à ideia  principal.




 Material produzido a partir da exibição de um  vídeo, elaborado por Fabrício Secchin e  ideias de Maria Montessori

UMA REFLEXÃO SOBRE O SENTIDO DA EXPRESSÃO “AUTORIDADE”



Muitas vezes, temos dificuldade em parar para refletirmos sobre o significado dessa palavra. Isso talvez se deve  ao fato de muitos de nós não darmos  a devida atenção ao impacto positivo que esta  expressão pode causar nas pessoas, quando utilizada  em ocasiões certas, para e com as pessoas certas.
Iniciaremos esta reflexão desmembrando a palavra AUTORIDADE em dois novos termos: AUTOR  e  IDADE. A primeira diz respeito a alguém que faz alguma  coisa; quem age; o provocador; enfim,  àquele que prática um ato. A segunda, refere-se  inicialmente, à cronologia ,  que pode ou não  servir  de base à construção da maturidade biológica. Após esse desmembramento, juntemos novamente  os termos. Claro que agora temos uma visão melhor da expressão AUTORIDADE.
De acordo com o Minidicionário de Língua Portuguesa, AUTORIDADE  significa ,dentre outros,  “poder”. É exatamente na relação entre esses dois termos AUTORIDADE  e  PODER que pretendemos desenvolver o  raciocínio para a produção desse texto.
De posse dos termos acima, vamos reforçar o que  fora dito sobre autoridade-  é aquele que  faz algo; é mentor  de uma ideia e a executa. Podemos ampliar ainda mais, o sentido desse termo, afirmando que autoridade é também  ter responsabilidade pelos seus atos.
Agora iremos  discutir um pouco sobre a forma; maneira como se executa, se faz  algo, exerce-se o poder, e como tal poder impactará na vida do outro. Imaginemos uma situação hipotética: você  é  um pai ou mãe. Ao estabelecer  uma conversa ou diálogo com seu filho, tenta orientá-lo sobre a sua conduta, comportamento. Percebe que e a criança fica atenta, ouvindo os seus conselhos. Fica contente demais por ter conseguido atrair a atenção do seu filho. Alguns dias se passam e, você se surpreende com as atitudes anti – humanas, exatamente do filho que havia aconselhado tanto. Está constrangido por não ter exercido a sua AUTORIDADE. Por que os seus conselhos não deram certo? Você já tentou encontrar  respostas para esta  pergunta?  Talvez não. Acredito , que você esteja desconcertado e se sentindo  impotente, incapaz de educar seu filho. Porém, agora é interessante que você reflita sobre os pontos seguintes: consistência do conteúdo dos seus conselhos; se sua fala transmitia segurança ao seu filho; você  dá testemunho  daquilo que prega; se acredita naquilo que está falando;  o seu filho pode  confiar nas suas palavras; enfim, se você  é realmente referência de pai, pessoas e homem para o seu filho. Segundo, grandes pensadores como Peag, Vallon , Celso Vasconcellos e Pe. Fabio de Melo, ser uma  AUTORIDADE  é ter a capacidade de gerar no outro confiança; segurança e, dar a ele oportunidade de estabelecer uma relação de autonomia recíproca. É como diz Roberto Carlos em sua música: “mas agora eu sei /o que aconteceu / quem sabe menos das coisas, sabe muito mais que eu”. No contexto  universal, ao se considerar as novas relações humanas na família, no trabalho, nas diversas formas de organização social, uma pessoa só poderá ser considerada AUTORIDADE quando for capaz de ser REFERÊNCIA POSITIVA naquilo que faz e dentro do contexto no qual está inserida. Entende-se autoridade aqui, como sendo uma virtude, um dom de exercer o PODER  de forma  a agregar valores que venham a contribuir com o crescimento e prosperidade coletiva dos humanos. Foi assim que Cristo exerceu a sua AUTORIDADE .
 De posse do verdadeiro sentido do termo AUTORIDADE, podemos  compará-lo com as práticas humanas exercidas em vários ambientes sociais. Pensemos um pouco sobre o papel e práticas de muitos de nós, PROFESSORES, nas escolas onde trabalhamos. Será que paramos um pouco para refletirmos e levantarmos hipóteses sobre a INDISCIPLINA na sala de aula? Será que diante de tanta violência nas escolas, paramos  para refletir sobre o tipo de AUTORIDADE  que somos, enquanto professores? Temos a  capacidade e humildade de atribuirmos boa parte da indisciplina escolar à nossa falta de AUTÊNTICA AUTORIDADE ? Como fora mencionado na situação hipotética, o pai ficou constrangido por não ter exercido a sua autoridade. Porém, o pai não conseguiu transmitir ao filho toda segurança necessária para que a criança acreditasse nele.
Portanto, uma “pessoa autoridade” é capaz de transmitir ao outro segurança  e  confiabilidade nos projetos que se propõe a fazer e naquilo que  professa.  

Autores: Professora Rita Maria Fernandes  e  Profhonorio.
FAZ. NOGUEIRA , 09 de outubro/2011.